A região posterior da maxila apresenta desafios anatômicos e patológicos que não podem ser ignorados no planejamento de enxertos e implantes, como a sinusite crônica.
Assim, antes de intervir, é essencial analisar o seio maxilar com critério. Aqui estão 5 pontos que merecem sua atenção, dentista:
1- Espessamento da mucosa sinusal
Mucosas espessadas (>5 mm) podem indicar inflamação crônica. Proceder com enxerto em um seio já comprometido eleva o risco de complicações e sinusite crônica pós-operatória.
2- Lesões periapicais não tratadas
Cistos ou abscessos podem invadir o seio maxilar. Ignorar esse foco infeccioso é facilitar a propagação e criar um cenário ideal para falhas e infecções crônicas.
3- Seio sem drenagem adequada
Desse modo, o acúmulo de secreção pela obstrução do óstio cria ambiente propício à infecção. Avaliar a permeabilidade da drenagem é etapa essencial antes da cirurgia.
4- Histórico de sinusite prévia
Em suma, pacientes com sinusites anteriores — especialmente crônicas — podem apresentar maior suscetibilidade a complicações. Esse dado deve pesar no plano terapêutico.
5- Relação entre raízes e o seio
Dessa forma, dentes posteriores com raízes em íntimo contato ou projetadas no seio elevam o risco de perfuração, infecção e comunicação orossinusal, especialmente após extrações.
Portanto, a tomografia de alta definição é essencial para avaliar esses fatores com nitidez, permitindo decisões cirúrgicas mais seguras.