A indicação de tomografia computadorizada (CBCT) em um retratamento endodôntico não é uma opção de última hora — é uma diretriz clínica.
A AAE (American Association of Endodontists) orienta seu uso sempre que a radiografia não for suficiente para confirmar a causa da falha ou definir a nova conduta.
Fraturas radiculares, lesões endoperio extensas e trajetos canaliculares alterados são frequentemente invisíveis ao 2D — e determinantes no sucesso ou insucesso de um retratamento.
Entenda mais sobre:
Radiografia inicial
Em síntese, o exame 2D mostra uma imagem aparentemente compatível com falha de tratamento.
Mas… o que exatamente precisa ser retratado?
A imagem levanta a suspeita — mas não responde com precisão.
Requisição + cortes iniciais
Neste caso, o dentista solicita tomografia antes de intervir.
E essa conduta está alinhada à AAE, que recomenda CBCT em retratamentos — não como recurso final, mas como base diagnóstica.
Fratura radicular (corte axial)
Com a tomografia, o primeiro achado: fratura radicular.
– Não visível na radiografia.
– Confirmada no plano axial.
Fratura radicular (corte sagital)
No sagital, a fratura se estende.
O planejamento muda.
Desse modo, o retratamento endodôntico deixa de ser indicado — porque agora há diagnóstico anatômico completo.
Lesão endoperio
Outro exemplo: o paciente apresenta imagem com suspeita de falha.
Dessa forma, a tomografia revela uma lesão endoperio extensa, com envolvimento ósseo.
- Um achado que também altera a condução.
Comparativo: o que o 2D não mostrou
Na radiografia: indefinição.
Na tomografia: diagnóstico.
– E é com diagnóstico que se conduz retratamento — não com tentativa.
O uso da tomografia em retratamentos não é exceção — é diretriz técnica.
Assim, a imagem tridimensional revela o que define a conduta.
Portanto, na IRDO, entregamos volumes com resolução adequada, cortes bem orientados e suporte para navegação crítica.
Porque retratamento sem tomografia é sempre um risco desnecessário.