Nem toda alteração se manifesta clinicamente nos estágios iniciais. Em muitas situações, a eficácia do tratamento está diretamente ligada à detecção precoce da alteração estrutural — e é justamente aí que a tomografia computadorizada contribui.
Com cortes finos e leitura tridimensional, a CBCT permite identificar padrões patológicos antes da instalação de sintomas evidentes, oferecendo ao dentista tempo clínico real para intervir de forma segura e assertiva.
Veja 4 condições em que o diagnóstico precoce e detecção precoce da alteração estrutural via tomografia faz a diferença:
1. Tumores Odontogênicos
Podem evoluir a partir de remanescentes epiteliais e, se não diagnosticados precocemente, levar a expansão óssea, reabsorções e comprometimento de estruturas nobres. Portanto, a CBCT permite observar margens, extensão e relação com estruturas adjacentes, contribuindo para o planejamento cirúrgico com mais previsibilidade.
2. Cistos Odontogênicos e Não Odontogênicos
Sua manifestação pode ser insidiosa, e o comportamento biológico varia conforme a origem. Desse modo, a tomografia permite delimitar as bordas da lesão, avaliar sua extensão, relação com estruturas adjacentes e inferir aspectos do seu interior — como presença de septações ou áreas mineralizadas — que ajudam no diagnóstico diferencial e planejamento cirúrgico.
3. Anomalias Craniofaciais
Em síntese, condições congênitas ou adquiridas podem comprometer o desenvolvimento ósseo e a oclusão.
Dessa forma, a tomografia fornece avaliação tridimensional precisa, importante para planejamento ortodôntico-cirúrgico, identificação de assimetrias e alterações estruturais.
4. Alterações Dentárias e Dentoalveolares
Em suma, incluem reabsorções, rizogênese incompleta, dentes impactados ou mal posicionados e padrões de reabsorção externa.
Assim, a CBCT permite identificar variações morfológicas precocemente e planejar intervenções minimamente invasivas.
Na IRDO, a tomografia é executada com alta definição (Morita X800), proporcionando imagens que sustentam condutas precisas.
