A correta avaliação da lesão de furca é um dos desafios da clínica odontológica, especialmente ao diferenciar envolvimento endodôntico e periodontal.
A sobreposição de estruturas em radiografias pode mascarar detalhes importantes, levando a condutas equivocadas. Em síntese, a tomografia computadorizada de feixe cônico (CBCT) permite uma abordagem mais precisa, fornecendo informações críticas para o prognóstico e planejamento do caso da lesão de furca.
Como a CBCT auxilia no diagnóstico diferencial?
Entenda mais:
1- Extensão real da lesão: O exame tridimensional permite mensurar a profundidade da destruição óssea e identificar se há rompimento das corticais, algo que a radiografia não consegue demonstrar com clareza. Dessa forma, essa análise influencia diretamente a decisão entre tratamento conservador ou necessidade de intervenção cirúrgica.
2- Origem da lesão – Endodôntica ou Periodontal? Quando a destruição óssea na furca tem origem endodôntica, observa-se comunicação com o ápice do elemento dentário, indicando um processo infeccioso de origem pulpar. Já nas lesões periodontais, a reabsorção óssea tende a ocorrer de forma mais difusa e progressiva ao longo da raiz. Desse modo, o diagnóstico preciso evita tratamentos desnecessários e direciona a melhor abordagem.
3- Comprometimento das raízes e prognóstico: A CBCT permite avaliar a presença de reabsorção radicular, perfurações ou outras alterações que podem comprometer a longevidade do dente. Em casos avançados, essa informação é crucial para definir se o elemento dentário pode ser mantido ou se há necessidade de extração.
A precisão diagnóstica fornecida pela tomografia não apenas esclarece a real extensão do problema, mas também permite ao cirurgião-dentista planejar o tratamento de forma previsível e segura.
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